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NA TOMADA DO COMPLEXO DO ALEM�O -- PARTE 3

Me deixei ficar paradinha, quieta, somente aguardando o que viria, a dor diminu�a aos poucos à medida que me acostumava com a invas�o, ele passava a m�o por minhas n�degas como me agradecendo por ter me deixado sodomizar, como se isso dependesse de mim. Mas as car�cias estavam fazendo efeito e aquela situa��o inusitada come�ou a mexer com meus horm�nios, o tes�o voltou a se manifestar e comecei a desejar que ele se mexesse, embora tivesse ainda receios da dor, minha xoxota molhava, me sentia �mida por dentro e sentia que n�o demorava meu tes�o em forma de l�quidos escorreriam pelas coxas. Como ele n�o se decidia, eu tamb�m esperava e essa imobilidade foi acendendo uma fogueira bem no fundo do meu rabo onde estava alojada a cabe�a da pica, uma quenturinha se formou dentro de mim e foi se espalhando por todo o meu corpo, me tomando, me dominando e aumentando sempre, cada vez mais, n�o sabia o que era aquilo, nunca tinha sentido nada nem parecido, era uma sensa��o totalmente nova e inusitada.
A pica se mexeu um pouco dentro de mim e aquilo me despertou como se uma onda el�trica tivesse me percorrido, ai, ele come�ou a tirar o que at� ent�o estava encravada em mim, mas eu n�o queria mais que sa�sse, nem que tirasse, muito ao contr�rio, queria que ficasse onde estava, agora j� era minha e n�o queria mais ficar sem ela, por isso pedi angustiada:
- N�o tira, n�o tira, deixa onde t�... por favor... n�o tira!
Mas, n�o deu bolas pra o que eu disse e come�ou a sair de mim, e eu querendo me jogar pra tr�s tentando impedir que isso acontecesse, quando j� estava bem no meio da caceta, voltou a meter e embora a dor reacendesse, eu me abri toda pra o agasalhar de novo no mais �ntimo de mim, l� onde ningu�m tinha jamais ido. E os movimentos de tira e bota come�aram, lentos, desejados e esperados, por vezes quando chegava no meio da pica e eu esperava que ele continuasse se retraindo, ele voltava a meter at� seus ovos encostarem na minha xoxota que nessa altura pegava fogo, outras quando eu esperava que fosse meter, tirava at� ficar dentro do meu cuzinho s� a metade da caba�a da caceta e nesses momentos quase que sem sentir eu tentava piscar o cu tentando sug�-lo novamente pra dentro, e ele ficava l�, me torturando, me deixando desejar o que s� ele podia me dar, e dava... voltava a meter, devagar, se deliciando com a metida at� que chegava bem no fundo e voltava a tirar.
O fogo da minha buceta come�ou a se espalhar primeiro por meu baixo ventre e depois pra minhas n�degas, foi tomando conta do meu rabo, um calor estranho e desconhecido, da dor eu nem lembrava mais, e, se soubesse que dar o cu proporcionava tanto prazer, teria dado antes mesmo de ter dado a xoxota, era uma coisa do outro mundo mesmo, era uma pedacinho do c�u na terra ou melhor em mim. O prazer foi me dominando e eu j� n�o era mais eu, era s� um cu preenchido por uma pica divina que me fazia querer mais, sempre mais; queria que me lascasse por inteira, que sa�sse por minha garganta, mas que aquela sensa��o estranha que me dominava n�o passasse e que perdurasse por um tempo bem longo. Minha situa��o de prisioneira nesse momento estava num passado t�o distante que nem me lembrava mais de quando isso tinha acontecido ou mesmo se tinha! Agora eu era s� sexo, prazer, erotismo e gozo, muito gozo mesmo, senti que o prazer estava vindo em ondas, ondas sucessivas, mal uma tinha acabado e a outra j� come�ava, mais forte que a anterior e essas ondas me tomavam, me englobava por inteira fazendo com que estrelas estourasse dentro da minha cabe�a, n�o sentia mais o resto do corpo e tampouco nada nele.
De longe, muito longe mesmo, senti que as m�os fortes dele escorregavam por minhas coxas abaixo e seguravam minhas pernas junto aos joelhos, ent�o, fazendo da pica um apoio, me suspendeu da cama, a pica entrou at� onde eu jamais sonharia que algo entrasse e gritei agoniada com aquela penetra��o t�o profunda, estava no ar, segura somente pelas suas m�os nas minhas pernas e na sua pica toda enterrado no meu cu, instintivamente joguei os bra�os pra tr�s buscando apoio e enlacei seu pesco�o, ele segurou firme minhas pernas e encolheu a barriga, agora eu estava praticamente sentada, com minha bunda na sua pelvis, minha xoxota estava toda aberta pois minhas coxas estava escancaradas e os fios de gozo agora faziam filetes de baba antes de ca�rem no ch�o, j� que escorriam livremente. Ele olhou pra o moreno que a tudo assistia sentado na beirada da cama junto a n�s, como expectador privilegiado, e pelo visto gostando, pois sua caceta estava apontando pra o teto e de um tamanho que achei descomunal. Sempre achamos isso antes dela estar pulsando dentro da gente, n�o �? Depois, bem que podia ser um pouquinho maior que a gente n�o ia se importar..., e falou:
- Vem cara, segura ela aqui na frente que esse cu assim vai ficar mais gostoso ainda!
Sem se fazer de rogado, ele se levantou e segurou minhas popas de bunda, minhas pernas cingiram com for�a sua cintura buscando apoio e sem sentir o fui puxando pra mim, agora ele estava quase colado e a cabe�a da sua pica coincidentemente bem na altura da entrada da minha xoxota, o negro ao sentir o peso aliviar come�ou a meter e tirar do meu cu fazendo voltar o quase gozo interrompido, a pica saia e deslizava pra dentro de mim cada vem com mais vigor, ia at� o fundo e voltava a ser puxada de volta pra ser ent�o novamente socada. Numa dessas metidas eu escorreguei um pouco pra baixo e a pica que estava encostada na entrada da minha bucetinha fez press�o pra entrar e... entrou at� a metade, gritei de susto, mas n�o tinha jeito, estava agora preenchido por todos os buracos que tinha dispon�vel.
N�o sei bem o que tava acontecendo, mas agora eu era uma fogueira e me incendiava todinha, tinha ouvido falar de mulheres prom�scuas que se deixavam penetrar por dois homens ao mesmo tempo, s� nunca tinha imaginado que isso fosse acontecer comigo e daquela forma totalmente sem precedentes, agora o inusitado era meu presente, e meu momento presente, o imponder�vel. S� senti que a pica foi sendo for�ada mais e mais fundo na minha buceta que ia se abrindo pra agasalhar aquela toreba que reclamava espa�o, o negro se retraiu um pouco pra poder criar lugar e assim o invasor foi se alojando no meu interior at� n�o poder entrar mais nada, mesmo porque, estava tudo j�, l� dentro, eu jamais imaginara que seria capaz de suportar tudo aquilo, nem nos meus sonhos mais loucos, o moreno me segurava pelas coxas e o negro me sustentava pelo t�rax, deixando que eu ficasse com os bra�os livres, ora abra�ava o moreno que estava na minha frente, ora o negro jogando os bra�os pra tr�s e enla�ando seu pesco�o, o moreno aproximou seu rosto do meu e me beijou a boca, um beijo c�lido, meigo, chupado, sua l�ngua invadia a minha boca com uma suavidade extraordin�ria, com uma leveza de pluma, depois afastou seu quadril do meu levando consigo aquela pica que me fazia vibrar.
Mas n�o chegou a retirar toda de mim e o negro recome�ou a empurrar no meu cuzinho novamente, eu ia do c�u ao inferno numa viagem s�, espremida entre os dois e com suas toras toda enterrada em mim, eu deixei de ser eu mesma, j� n�o sabia quem era ou o que queria, s� sabia que n�o queria que aquilo acabasse jamais, eles cadenciaram os movimentos, enquanto um tirava o outro metia e vice versa, o calor que eu sentia dentro de mim foi aumentando a medida que eles se mexiam at� que houve um momentos que n�o sei qual foi que passou batido ou demorou um pouco mais e as duas picas entraram em mim de uma vez, senti que uma encontrou o outra e foram deslizando pra dentro separadas somente por uma pelinha fininha porque eu sentia perfeitamente que uma estava junto da outra e ao chegarem em cima, pararam e ficaram piscando, se demorando pra sair, ai notei que estavam fazendo isso pra retardar o gozo que se aproximava, mas eu j� tava quase gozando e falava frases desconexas:
- Vai, vai! Mete no meu cu, vaiii... Mete neg�o... N�o queria isso? Agora come porra, me rasga, vai!!!! Mete tudo de uma vez.... S� tem isso, �? Mete maisss!! Vai sacana!!! Aiiiiii, minha buceta! Devagar ai! Uuuuuiiiiiiii! Que gostoso, vai, mete nela, isssssoooo! Devagar pra eu sentei a cacetaaaa!!!!!! Uiiiiii, que bom, vai gostosoooo! Soca vai, me come assiiiiimmm! Bem gostoso!!!!!! Uiiii como t� bommmm!!! Maissss!!! Vaiiiiii!!!!!
De repente senti que aceleravam os movimentos lentamente, devagar, mas aceleravam, chegavam a me espremer entre os dois, o gozo final se aproximava e agora n�o tinha mais volta, estava dormente e fa�scas voavam dos meus olhos, minha cabe�a parecia que ia explodir, estava leve e as ondas de prazer se avolumavam em meu ventre, subiam por meu corpo me engolfando inteira, se sucediam de forma ininterruptas, cada vez mais fortes, me deixei levar, n�o sentia bem o que tava dizendo mas ouvi o negro dizer:
Aiiii caralhoooo!!!! Que cu gostosoooo! Como � quente e apertado, pooorra! Vou gozarrrr, caralhoooo! Mexeee, putaaa gostosaaa! Mexe esse rabo gostoso, vaai! Vai meganha tesuda! – Ao que o moreno respondeu.
- Bom t� essa buceta! Cara, como � quente e apertada, t� espremendo meu pau! Anda putinha... Mexe mais que a gente te sustenta ai, vaaiiiii porra!
N�o verdade eu n�o coordenava mais meus movimentos, tentava me jogar pra frente e pra tr�s de maneira ritmada mas n�o estava conseguindo, n�o sabia pra onde direcionar os movimentos tamanho era o prazer que estava sentindo, empurrava a bunda pra tr�s de encontro a caceta do negro tentando fazer entrar o m�ximo poss�vel e logo depois me jogava pra frente querendo engolir o moreno em toda a sua plenitude. Sentia o suor deles escorrendo por seus corpos musculosos e aquilo me dava ainda mais tes�o e o suor fazia com que nossos corpos deslizassem uns nos outros aumentando o erotismo. O gozo chegou devastador entre gemidos, primeiro do negro que se jogava violentamente contra minha bunda, a cada empurrada, um grito meu de gozo que s� aumentava, eu n�o sabia que pelo cu tamb�m se gozava, e que gozo gostoso e longo, n�o acabava mais, as ondas de gozo faziam com que eu me arrepiasse e tremesse todinha, sentia que minha l�ngua estava gelada e minhas m�os tamb�m, os p�s, esses eu nem sentia mais, me contorcia toda presa entre os dois, e assim senti que a pica que se enterrava no meu cu tremia, inchava e esguichava bem l� no fundo uma quantidade imensa de gala, tentei apertar o cu pra n�o deixar sair nada, nem pica e nem gala, mas isso era imposs�vel, ele estava esticado ao m�ximo e n�o obedecia ao meu comando, a pica que o preenchia n�o permitia, mas eu sentia que n�o ia sair porque a porta do meu cu fazia um anel no p� da caceta t�o apertado que se ela fosse s� um pouco mais grossa, rasgaria o meu rabo.
O moreno tamb�m estava chegando ao gozo e me bombava com for�a a xoxota, em alguns momentos as esguichadas se fizeram sentir me enchendo a buceta de um esperma quente e grosso, e como ele n�o parou de meter foi escorrendo pela caceta chegando ao p� e da� aos ovos e às minhas coxas, eu nessas alturas, estava quase desfalecida entre os dois, ficamos parados, todos, respirando entrecortadamente aos haustos, sentindo os �ltimos espasmos daquele gozo animalesco, s� depois o moreno foi tirando a pica devagar de dentro de mim, e se afastando um pouco pra que minhas pernas descessem. J� o negro ainda estava todo enterrado no meu cu, ainda sentia sua pica tremer bem l� no fundo, parecia que queria morar l�, fiquei na ponta dos p�s abra�ada ao moreno que me apoiava, ele foi sentando na cama, agora � que notava o quanto de l�quidos eu tinha liberado sem sentir, tinha escorrido pela minha bunda e agora descia pelas coxas livremente me deixando toda �mida, eu ainda sentia os espasmos do gozo, meus olhos teimavam em fechar pois meu corpo maltratado exigia descanso, fui me deixando escorregar em dire��o à cama e a pica que enchia meu cu, foi lentamente saindo, à medida que saia, em seu lugar um enorme vazio se fazia presente, tive a impress�o de que meu cu nunca mais seria o mesmo, fui me inclinando pra cama onde apoiei as m�os e logo depois o tronco, a pica escorregou pra fora dando um estalo baixo quando a chapeleta abandonou meu t�nel quentinho e aconchegante, agora todo preenchido por uma quantidade enorme de uma porra branca e grudenta, uma por��o dela vazou do meu cu ainda bem dilatado e escorreu pela minha n�dega em dire��o ao len�ol, sentia como se tivessem tirado de mim algo muito querido, muito meu. Deitei de lado e fiquei me recompondo, esperando o que viria agora.
Eram sentimento contradit�rios que se agitavam dentro de mim, toda a minha vida eu tinha temido aquilo como toda mulher, apesar de ser uma fantasia louca como na quase totalidade de n�s, eu tinha verdadeiro pavor de ser sequestrada e estuprada, e tudo tinha acontecido comigo em um mesmo dia. E embora tenha tido uma parte ruim, sofrida, e eu tenha at� sido for�ada a tomar drogas e fazer sexo, gozei como uma cadela no cio e como a mais ordin�ria das putas de que j� tinha ouvido falar, gozei como jamais tinha gozado na vida e acho at� que nunca mais vou chegar a gozar novamente daquela forma, acho mesmo que at� ent�o nunca tinha realmente gozado antes, era um conflito que n�o tinha fim dentro da minha cabe�a, estava totalmente desencontrada nos meus sentimentos, eles agora al�m de meus raptores, espancadores, estupradores e bandidos a quem eu tinha o dever de combater, e talvez at� meus futuros assassinos, eram simplesmente os homens que mais tinham feito eu me sentir uma verdadeira mulher, uma f�mea em toda a plenitude, e conseguiram despertar em mim a fera que estava at� aquele momento adormecida, uma fera insaci�vel por sexo, sexo puro, na sua forma mais selvagem, brutal, at� um pouco dolorido, mais de uma intensidade nunca experimentada antes. Mas o meu destino ainda n�o tinha sido decidido e eu continuava a merc� deles, minha vida estava na balan�a do humor daquele negro, dependia apenas de uma ordem sua eu continuar vivendo ou acabar tudo ali, naquele cub�culo sujo e naquela cama desfeita e suja de esperma.
Esperma que saia dos meus buracos agora bem alargados, escorria pelo meu corpo onde deixava um rastro e pingava no len�ol, pensava nisso quando senti uma m�o no meu ombro que me for�ava a virar de frente pra eles, era o moreno ainda com a pica a meia bomba e toda melada de esperma, fez sinal com a cabe�a apontando pra ela e entendi como se quisesse que eu a limpasse, por isso fechei a m�o no len�ol e quanto ia puxando, ele fez que n�o com a cabe�a, como eu o olhei em d�vida, interrogativamente, ele acabou por dizer:
- Com a boca... limpa ela toda com a boca, caralho! E bem limpa.
Gala fria n�o � muito o meu terreno, mas como n�o estava em condi��es de impor nada, pois ainda nem sabia se ia continuar vivendo, o mais prov�vel � que me matassem, pra que n�o dissesse onde ficava aquele esconderijo e n�o os reconhecessem depois, mesmo assim pra n�o os contrariar pois sempre resta uma esperan�a, peguei delicadamente a pica, suspendi a cabe�a pra cima e baixei nela a boca, com um principio de repugn�ncia comecei chupando bem de leve a cabe�a, suguei um pouco o canal e o esperma que ainda estava ali deslizou pra minha boca, como n�o era muita logo se misturou com minha saliva e fui aprofundando a chupada,tentando engolir o maior peda�o que podia, lambendo agora o tronco da pica e retirando a gala que tinha grudado ali, quando n�o coube mais na minha boca, a tirei e deslizei a boca por toda a extens�o do mastro at� chegar ao p�, desci lambendo suavemente e vez em quando deixava os dentes deslizarem pela pele macia e fina dando pequenas mordidinhas, com todos essas car�cias ela foi endurecendo novamente e quando cheguei aos ovos e coloquei um deles na boca chupando suavemente, ela j� estava em riste novamente, apontando pra o teto... E como era linda aquela caceta!
Enquanto isso o negro junto à mesa mexia em minhas coisas que tinha sido postas l�, e anotava algo numa caderneta, estava inclinado e com as pernas meio abertas, assim dava pra mim ver a caceta pendurada entre as pernas e como j� estava chupando uma deu vontade imensa de pegar a beijar aquela outra que tanto prazer e gozo tinha me proporcionado, um fr�mito de tes�o percorreu meu corpo cansado e maltratado, mas ainda sedento por pica. Meu c�rebro me mandava ficar quieta mas ser� que meu corpo ainda queria trepar? Ser� que aguentaria? O que estava acontecendo comigo que meu corpo agia de forma independente da minha mente? Aquela experi�ncia traum�tica, teria tido consequ�ncias secund�rias inexplic�veis e despertado um lado meu ninfoman�aca que at� aquele momento estava adormecido no mais profundo do meu �ntimo? Ser� que meus instintos agora � que comandavam meu destino e meus atos suplantando minha mente? Deixei de divagar sobre isso porque algo mais urgente reclamava minha aten��o, aquela caceta em riste bem na minha frente esperava por minha boca macia e quente, abocanhei novamente a cabe�orra, mamei com gosto e voltei ao torpor das del�cias dos prazeres do sexo. S� despertei quando ouvi o negro chamando:
- Anda cara, vai ficar na putaria o dia todo com essa “zinha”? T� na hora da gente cair fora!
Abri os olhos e vi que ele j� estava vestido e colocando a pistola na cintura por baixo da camisa. Ao que o meu moreno reclamou chateado:
- Caralho, logo agora que tava ficando bom tu chama, bem que podia ter esperado mais um pouco! – E olhando pra o negro querendo perceber alguma coisa no seu semblante perguntou: - E o que a gente faz com ela, mete uma bala e d� um fim na meganha ou deixa ela “seguir”?
- Sei ainda n�o, tou pensando! – Respondeu o negro arrumando minhas coisas num monte no centro da mesa, vi bem que minha carteira tinha sido aberta, mas isso n�o tinha muito import�ncia agora.
O moreno se voltou pra suas roupas que estavam ca�das no ch�o e come�ou a se vestir, a pica ainda dura deu trabalho pra entrar na bermuda, mas entrou e l� dentro sumiu, mas agora a expectativa tomava conta de mim, a lei da sobreviv�ncia se impunha com for�a e eu desejava viver, e muito, por isso me atrevi a dizer:
- Me matar porque e pra que? N�o fiz tudo o que voc�s queriam? Se me matarem s� v�o ter mais um crime pra responder depois e a morte de uma policial pesa muito.
- Cala a boca, puta fresca! – Rosnou o negro com minha pistola nas m�os, pelo visto o que eu tinha dito s� servira pra enfurec�-lo. Ser� que eu ia ser morta com minha pr�pria arma? Ele retirou o carregador e come�ou a retirar as balas, uma por uma, e as ia enfileirando na mesa bem na minha frente pra que eu as contasse, torou todas e depois pegou a �ltima da fila e a colocou novamente, encaixou o carregador e manobrou a arma colocando a bala na agulha, fez tudo isso quase que automaticamente, me olhando fixamente bem dentro dos olhos, mas era um olhar de fera, sem sentimentos, um olhar vazio, vago, olhar de matador! Achei que minha hora tinha chegado e estremeci com esse pensamento, logo agora que tinha me descoberto uma mulher renovada, havia conseguido gozar como jamais gozara antes, me entregara por inteira esquecendo at� da minha condi��o de prisioneira, logo no instante do nascimento da f�mea despudorada, selvagem que despertara dentro de mim,tragicamente tudo ia acabar.
Mas, mantive a cabe�a erguida e os olhos dentro dos dele, meu orgulho falava mais alto que meu medo, embora achasse que meu pavor diante da senten�a estivesse escrito no meu semblante, mesmo assim meu orgulho era evidente, n�o ira suplicar por mais nada, todas as minhas s�plicas n�o tinham sido atendidas at� aquele momento, muito ao contr�rio, era s� eu pedir algo pra eles fazerem ao contr�rio. Ent�o que se cumprisse o meu destino. Vi a arma sendo vagarosamente levantada e apontada pra mim, bem pra minha cabe�a a mira fixou-se entre meus olhos, vi que seus olhos por cima da arma se apertavam, tinha chegado o momento final, o momento em que eles ouviriam estrondo do tiro mas eu s� sentiria um baque brutal na cabe�a e meu c�rebro se espalharia pela parede às minhas costas, o moreno tinha dado dois passos pra tr�s como se protegendo. O grande momento tinha chegado, embora eu n�o quisesse uma l�grima rolou pela minha face, a brutal verdade entrou na minha cabe�a, no pr�ximo instante... Eu ia morrer!
Ent�o ele fez “Bum”, com a boca, estremeci sem querer. Agora sabia que mesmo depois de tudo o que tinha vivido, meu destino estava selado, iria viver com a lembran�a daquele momento pelo resto da minha vida. Ele deixou a pistola sobre a mesa e pegou as duas algemas no meu colete, chegou junto a cama pelos p�s e me pegando com brutalidade pelo tornozelo levantou minha perna como se eu n�o pesasse nada, colocou meu p� junto a guarda da cama e l� algemou, com isso minha buceta ficou bem à vista j� que minhas pernas estava bem abertas e eu depois do que passara momentos antes n�o me atrevia nem a piscar, com receio de que ele voltasse atr�s na decis�o de me deixar viva, somente esperava o que viria. Ele olhou bem pra ela, como se meditasse no que fazer, depois subiu os olhos bem devagar pelo meu corpo todo, e à medida que subia eu sentia meu corpo arrepiar, at� chegar aos meus olhos onde olhou bem fundo, e disse:
- N�o sei bem ainda, mas acho que vou te deixar viver, mas se eu deixar, tu vai dever tua vida a tr�s coisas... A tua buceta, a teu cu e ao jeito como tu d� eles, tu trepa com gosto, sabe, e gosta de fuder! D� o cu como puta e trepa com a alma!
Aquele miser�vel que tanto tinha me castigado ainda se atrevia a filosofar sobre meu sofrimento, mas seria sofrimento mesmo? N�o seria s� prazer e gozo? Ser� que eu no fundo n�o tinha gostado de tudo aquilo? Ser� que n�o precisava passar por uma experi�ncia traum�tica pra descobrir a f�mea que eu era? Se � que sa�sse dali, ser� que n�o sairia uma nova mulher, com um outro olhar do mundo? Tudo era ainda uma inc�gnita muito grande e pra decifr�-la eu teria que continuar vivendo, o que era agora tamb�m outra inc�gnita, por isso continuei calada, n�o me atrevia a dizer nada pra n�o contrari�-lo e fazer explodir sua raiva o que poderia me colocar novamente em perigo de vida. Vida? Que vida? E eu tinha ainda vida? Ele deu volta à cama passando por junto do moreno que se vestia e pegando meu pulso o prendeu com a outra algema na cabeceira do lado da parede, agora todo um lado do meu corpo estava algemado na cama bem junto da parede.
Voltou pra junto da mesa e l� recolheu minha muni��o colocando no bolso do blus�o, juntou o resto das minhas coisas tudo num monte no centro da mesa e pegando as chaves das algemas as levantou pra que eu as visse bem e deixo-as cair perto da beirada, ent�o disse:
- Tu vai continuar vivendo pra poder dar de novo esse teu rabo gostoso, pode at� n�o viver por muito tempo se tu cruzar meu caminha de novo, mas por agora, vai! Pra tu sair da�, precisa arrastar a cama at� aqui, algemada ai e com um p� s� livre pra arrastar a cama vai dar tempo a gente de cair fora. Agora vou te dar um conselho, mesmo que tu n�o tenha me pedido, se eu fosse tu n�o dizia nada a ningu�m do que aconteceu aqui e nem falava desse lugar, quem sabe a gente n�o te traz aqui de novo? - E sorriu debochadamente. – Vamos cara, que t� ficando tarde!
E me dando as costa com total desprezo se dirigiu ao outro lado do c�modo, pensei que fosse apanhar alguma coisa na cristaleira e apanhou mesmo, o saquinho com o p� branco que eu tinha sido obrigada a provar que colocou no bolso do blus�o. Enquanto isso o moreno se aproximou de mim e inclinado-se sobre mim abocanhou meu peito dando uma chupada delicada bem no biquinho, como n�o podia deixar de ser, arrepiei toda e meu outro peito saltou pra cima duro como pedra tamb�m querendo sua parte, minha pele encaro�ou toda, soltou meu peito e subiu a boca pra o meu ouvido onde sussurrou baixinho:
- Tu acabou de nascer de novo, nunca vi ele deixar ningu�m vivo assim, pensa bem no que ele disse e saiba que eu tamb�m gostei muito de trepar contigo, tua xoxota � apertadinha e gostosa. N�o me esquece, t�? – E beijando meus l�bios se dirigiu ao encontro do negro que sem esperar, afastou a cristaleira da parede deixando espa�o pra caber um corpo e sumiram por ali, depois vi a pe�a sendo puxada por tr�s e recolocada novamente no lugar, respirei fundo, sentindo um torpor me invadir o corpo, uma sensa��o de al�vio imenso me dominava, eu estava viva, viva e n�o acreditava ainda!
Fechei os olhos, deixando a realidade penetrar na minha mente mas um sentimento de urg�ncia me dominou, e se eles resolvessem voltar? Tentei puxar o bra�o que estava preso à cama s� pra testar minhas possibilidades de escapar de forma mais r�pida, n�o consegui nada a n�o ser saber que a algema estava bem justa no meu pulso e sentir na carne a dureza do metal, mas como eu iria poder arrastar a droga daquela cama at� a mesa pra poder pegar as chaves das algemas? Tentei dar um pequeno salto somente com o corpo em cima da cama pra ver se ela se deslocava, nada! Outra ideia me passou pela cabe�a e a pus em pr�tica, me virei de frente pra parede e com a m�o livre apoiada nela, empurrei, a cabeceira se deslocou cerca de um palmo, sucesso! Era a vez do p�, dei um empurr�o apoiando ele na parede e o p� da cama tamb�m se afastou da parede, novamente com a m�o e um outro tanto de espa�o ganho, mas logo a dist�ncia entre a cama e a parede estava grande demais e meus dedos s� encostavam nela, mas j� tinha ganho um consider�vel peda�o de precioso espa�o e sem muito esfor�o, mas ainda restava a maior parte e agora sem nada pra me ajudar.
Tentei colocar a m�o no ch�o pra dar impulso, mas ela apenas se apoiava ali, a dist�ncia era grande demais, j� com o p� fiz algum sucesso, mesmo assim, pequeno, apenas alguns cent�metros, melhor que nada, fui em frente, tinha que usar todos os artif�cios pra sair dali o mais r�pido poss�vel, apoiava o p� no ch�o o mais que podia no meio da cama pra que ela n�o rodasse e dava impulso deslocando ela em dire��o a mesa, mas ela s� avan�ava muito pouco de cada vez, parecia que aquele miser�vel tinha at� previsto isso! Mesmo assim, melhor tentar algo do que ficar sem nada fazer s� deixando a sede me dominar e como eu estava com sede, agora � que notava isso! Tamb�m suava muito com o esfor�o. O tempo se arrastava e eu calculava que j� tinha se passado uns bons vinte minutos desde a sa�do dos dois, olhei pra mela e achei que estava a l�guas de dist�ncia, mas n�o desisti e l� fui dando meus pequenos saltos.
Algum tempo depois, quando achava que n�o aguentava mais fazer nenhum movimento pois minha perna parecia que estava fora do meu corpo pelo esfor�o a que fora submetida, vi que a perna da mesa estava ao alcance da minha m�o, ent�o a peguei e puxei pra mim at� a encostar na cama. Tateei com a m�o na beirada e nada encontrei, onde aquele peste tinha deixado as chaves? Eu o tinha visto jogar elas sobre a mesa, mas onde? Tentei de novo e nada, o tempo se arrastava e eu sabia que pra sair dali s� podia contar comigo mesma, ent�o peguei na beirada da mesa e fiz for�a, ela foi se inclinando na minha dire��o, mas o peso do outro lado era grande, fiz mais for�a e ela veio se inclinando sobre mim, o peso dos objetos se deslocou escorregando na minha dire��o e de repente tudo caiu sobre meu corpo, a minha pistola caiu pesadamente sobre minha barriga me fazendo gemer, mas as chaves vieram juntas caindo bem perto do meu bra�o. Num �timo, soltei a m�o e me sentei, foi a vez do p�, sentada mesmo juntei tudo nos p�s da cama e pulei de p� com a pistola na m�o, s� ai lembrei que estava sozinha e que a arma estava descarregada, o negro tinha levado toda as minhas balas.
Larguei na cama e procurei minhas roupas, a calcinha toda cortada, em trapos achei no ch�o e logo vi que n�o prestava pra nada, joguei na cama e peguei a cal�a, vesti tudo o mais r�pido que pude, eles n�o tinha levado nada, at� as armas tinham deixado, levando s� a muni��o, coloquei o bon� e me dirigi pra o al�ap�o, olhei em volta pra ver se n�o tinha esquecido nada que denunciasse minha passagem por ali e ent�o vi a calcinha jogada sobre a cama, voltei e apanhando-a coloquei no bolso da cal�a, iria guard�-la como um trof�u, com ela tinha passado por uma experi�ncia bem dolorosa, mas tamb�m tinha feito descobertas sobre mim que jamais imaginara. Ainda sentia minha buceta aberta e meu cu bem alargado, provocava um leve desconforto em contato direto com o tecido da cal�a, mas estava viva e isso era o que mais interessava no momento. Coloquei a pistola no coldre depois de verificar o pente, sem balas, apanhei o fuzil e passando a al�a pela cabe�a o pendurei à bandoleira. Fui at� a pe�a atr�s da qual eles tinham desaparecidos e a puxei um pouco, apareceu um buraco na parede e ouvi ru�do de �gua correndo, dava pra um sistema de drenagem do morro, eles tinham o tempo todo sua fuga assegurada.
Deixei tudo como estava e me dirigi à escada, subi degrau por degrau apurando o ouvido pra tentar descobrir se tinha algu�m no c�modo de cima, como nada ouvi, fui levantando a tampa do al�ap�o bem devagar at� que o espa�o me permitiu erguer a cabe�a e inspecionar a sala, tudo calmo e deserto, sai e recoloquei a tampa no lugar, n�o sei porque mas tive a sensa��o de que o melhor pra mim seria se ningu�m descobrisse aquele socav�o, e quando fui baixando a tampa senti que estava enterrando uma parte importante de mim, me dirigi pra porta da rua e a fui abrindo o mais lentamente que pude, tudo calmo e ningu�m na rua, sabia o motivo, os traficantes tinham fugido e a popula��o escondida dentro das casas com medo de uma bala perdida, aproveitei pra sair de vez e puxar a porta, fechado-a. Respirei fundo e devagar, fui descendo a rua em dire��o ao ponto de onde tinha partido horas antes. Mais abaixo uma viatura carregada de policiais armados dobrou a esquina e passou por mim subindo em dire��o ao alto do morro, alguns deram a m�o respondi e continuei descendo. Logo cheguei ao meu destino, o ponto de concentra��o, fui ao carro refeit�rio onde bebi uma boa quantidade de �gua e depois fui ao carro de muni��o onde pedi balas, ali mesmo remuniciei as armas e enquanto fazia isso notei que me olhavam com respeito, se uma Sargento e mulher tinha gasto todas a muni��o que tinha levado � porque a coisa tinha sido bem perigosa mesmo... e como tinha sido. Eles � que nem imaginavam o quanto!
Me dirigi a uma sombra que ficava entre um tanque de guerra e o muro de uma casa e sentei num batente de port�o, s� ent�o permiti que uma l�grima silenciosa e quente deslizasse pelo meu rosto, baixei a cabe�a e muitas outras vieram acompanhando a primeira, eu chorava calada, sem solu�os, s� as l�grimas caindo denunciavam o que estava se passando, revivi ali toda a minha experi�ncia agora vista por um outro prisma, sob a luz da liberdade e da vida, e como a vida tinha uma cor linda, isso s� podia dizer � quem tinha estado t�o perto da morte como eu. Meti a m�o no bolso e toquei o tecido da calcinha despeda�ada, relembrei o trauma que aquele momento me causou, foi naquele instante, encostada naquela parede �spera e tendo minha calcinha sendo tirada de mim a faca, sem que eu pudesse fazer o menor movimento para impedir, que a dura verdade de que minha vontade e minha vida, n�o tinham valor algum tinha penetrado na minha cabe�a. Algum tempo depois quando j� estava me recompondo fui “achada” por dois policiais do meu pelot�o que perguntaram o que tinha acontecido comigo que tinha sumido de repente e que todos tinham ficados preocupados. Inventei uma hist�ria de que tinha achado uma menina sozinha na rua e como era muito perigoso a fui levar em casa e quando voltei o pelot�o tinha j� avan�ado muito e que eu tinha ficado pra tr�s, ent�o me juntei a um outro que subia, mas que ia em dire��o à encosta do morro.
- At� que foi melhor. – Brinquei. – Tinha menos ladeira pra subir!
Mas pela cabe�a deles � que n�o passava quantos “morros” eu tinha tido que “escalar” pra poder sair viva de l�. As marcas da corda nas minhas costas n�o me deixavam esquecer isso, vez por outra ainda ardiam.
Dispensada, fui pra casa, me despi toda, e s� ent�o pude olhar minhas costas, estavam cheias de verg�es avermelhados, a pele tinha assado em contato com a corda �spera, mas felizmente sem ferimentos, tomei um banho bem demorado e cai na cama, s� que o sono n�o chegava, me agitava na agonia do reviver tudo aquilo de novo, e de novo, e de novo, at� que fui vencida pelo cansa�o e mergulhei num sono profundo, escuro e sem sonhos.
DOIS MESES DEPOIS
A vida tinha j� tomado seu ritmo normal, embora ainda marcada pelos acontecimentos tinha superado o trauma inicial, mas ainda n�o tinha tido coragem de abrir as pernas pra ningu�m, n�o sabia como ia ser, qual seria a minha rea��o no momento de me sentir invadida por uma pica novamente, tudo era uma inc�gnita muito grande, tudo era s� perguntas e n�o tinha resposta nenhuma. Num plant�o normal num belo dia ensolarado de meio de semana, final de tarde, troquei a farda por uma cal�a jeans e blusa de malha, pequei o carro no estacionamento e me dirigi pra casa, agora a vontade era s� de banho, janta, um filminho e cama, dirigia distraida e num sinal parei bem pr�ximo ao carro da frente, na faixa ao lado um outro carro, uma moto avan�ou entre as filas e parou entre as faixas bem junto ao meu lado do passageiro, mas porque aquele motoqueiro n�o avan�ava at� a faixa de pedestres? Quando o sinal estava pra abrir, era desses de contar os segundos, o cara que tava na garupa, abriu a viseira se inclinou na minha dire��o e apesar do vidro fechado o ouvi dizer: - “Oi”!
Estava sorrindo, eu conhecia aquele sorriso e aquele rosto tamb�m, arregalei os olhos petrificada, gelada, n�o consegui me mexer, aquele rosto povoava meus sonhos fazia j� tempos, era o moreno do morro, o outro olhou tamb�m pra mim, seus olhos tamb�m n�o me saiam da cabe�a, era o negro, os dois tinha conseguido escapar... o moreno bateu de leve no ombro do negro e a moto avan�ou at� a faixa de pedestres, a sinal abriu e eles dispararam pela avenida afora, agora livre de transito, eu continuei petrificada, sem a��o at� que o carro do fundo buzinou, me obrigando a retornar à realidade.
A verdade penetrou de vez na minha cabe�a, eles sabiam tudo de mim, o negro tinha anotado tudo a meu respeito naquele por�o infecto e podiam me achar quando bem quisessem, agora mesmo deviam ter me seguido desde o trabalho at� o momento de se fazerem notar, precisava colocar ordem no caos da minha cabe�a e as vagas junto ao mar estavam vazias, encostei o carro, saltei e me sentei num dos bancos, tremia toda, eles tinha voltado à minha vida, mas ser� que eu os queria nela? Ser� que os desejava assim com tanta vontade que pela minha mente no momento do reencontro nem passou a id�ia de procurar a arma que sempre trago no porta luvas?
Ser� que no �ntimo desejava trepar com eles de novo, num local meu e em que eu pudesse dar as cartas daquele jogo de prazer e dor? N�o estaria querendo uma vingan�a? Uma doce vingan�a?
Dominada por esses pensamentos e de frente pra o mar, nem notei que dois homens chegaram por tr�s de mim um de cada lado, quando notei suas presen�as a minha surpresa n�o teve limites e me levantei, um deles segurou delicadamente em meu bra�o, se chegou bem perto e com toda simplicidade me beijou os l�bios rapidamente, era o moreno. O negro em p�, s� sorria apreciando o tamanho da minha surpresa diante daquela ousadia, pra todo mundo que passava em volta era s� o encontro de tr�s amigos tamanha a naturalidade com que procediam, baixinho o negro me mandou sentar, obedeci incontinente, parecia que estava j� acostumada a cumprir sem pensar todas as ordens que aquela voz me desse, eles sentaram caca um de um lado e o moreno disse?
- Tivemos saudades de voc�! – E sorrindo jovialmente prosseguiu. – E voc�, pensou na gente?
OBS: Assem como eu fui perdendo minha identidade comigo mesma e assumia minha outra vida que se iniciava, a tarde foi perdendo espa�o pra noite que avan�ava sobre ela, e enquanto o sol mergulhava naquele mar sem fim, eu mergulhava na conversa com aqueles dois, antes algozes, agora sem defini��o, as luzes da cidade se acendiam pra dar mais vida a noite e dentro de mim outro tipo de luz tamb�m se acendia, e quem sabe n�o daria mais brilho a minha vida?
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