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O MENDIGO E A PATRICINHA

O Mendigo e a Patricinha



Meu nome � Tatiana, mas meus amigos me chamam de Tati. Tenho 19 anos e moro com meus pais no bairro do Alto Leblon, no Rio de Janeiro. Sou filha �nica de uma fam�lia de classe m�dia e isso me faz ser uma menina muito protegida. At� meus 19 anos s� podia sair sozinha durante o dia, para a escola ou para a casa de alguma amiga, mas sempre com hora para voltar. Tive poucos namorados, s� dois na verdade, pois os meninos n�o ficam muito tempo com meninas como eu, sempre com o olho no rel�gio. Com meu segundo namorado tive minha primeira vez, aos 19 anos. Foi na casa dele, numa das vezes que faltava à escola para ficar perto dele. Infelizmente n�o demos certo, acho que deve ter ficado com medo das cobran�as da minha fam�lia. De certa forma eu entendo. Somente a partir do ano passado, quando atingi a maioridade finalmente meus pais me deram carta branca para sair e aproveitar tudo que eu sempre quis. Desde ent�o saio com minhas amigas, fico at� altas horas batendo papo aqui na rua e quando estou namorando posso at� dormir fora. Mas, claro, sempre mantendo contato por telefone, dizendo que horas vou chegar, onde estou, etc. H� alguns meses aconteceu algo que eu n�o sei bem como explicar. Mas que foi muito marcante foi.

Era manh� de ter�a-feira e logo cedo tinha ido para a casa de minha amiga Bianca. Fiquei por l� at� a noite e por volta das 8h eu vim para casa para jantar com meus pais. Moro na rua Samba�ba, que � uma leve subida. Antes que entrasse na minha rua, por�m, vi uma cena bastante comum para quem mora em grandes cidades: um homem dormia bem abaixo da marquise de uma farm�cia. Estava todo enrolado num cobertor pu�do e manchado. Havia muita gente na rua e por isso n�o me preocupei e segui meu caminho. Quando passei por ele, por�m, o ouvi me chamar: "Ei menina, me arruma um dinheirinho, por favor". Eu imediatamente parei e virei na dire��o dele. Me aproximei um pouco e olhei para ele. Era um homem bem velho pela apar�ncia. Devia ter no m�nimo uns 60 anos. Tinha uma barba grisalha e poucos cabelos da mesma cor. Estava encolhido e n�o havia mais ningu�m com ele. Parei bem pr�xima a ele e perguntei: "Voc� est� com muita fome? Posso te pagar um lanche ou algo parecido...". Ele aceitou e ent�o tirei uma nota de dez reais da bolsa. Dei o dinheiro e ele agradeceu, parecendo bastante feliz. Sorri para ele e desejei boa noite e fui para casa. Um acontecimento nada especial, ao que parecia. Ao chegar fui logo jantar e mais tarde tomei um banho e fui para o meu quarto navegar na rede. Por volta de 1h fui dormir. Durante meu sono eu acabei tendo v�rios sonhos. Em um deles, o �nico de que eu me lembrei como foi quando acordei foi com o mendigo que encontrei na noite anterior. De manh� quando acordei n�o conseguia tirar aquele sonho da cabe�a. Nele eu simplesmente estava transando com aquele homem que encontrei na rua. N�o sei onde est�vamos, nem como tudo aconteceu. S� sei que estava ardendo de desejo por ele. O que mais me incomodou, entretanto, foi que ao acordar eu estava profundamente excitada. N�o cheguei a me masturbar, mas aquele desejo dentro de mim ficou pulsando por horas, a manh� inteira e nem quando tomei banho aquele sentimento passou. Meus pais haviam sa�do bem cedo para o trabalho e s� voltariam por volta das 7h da noite. Antes da hora do almo�o um pensamento passou e ficou na minha cabe�a: ir at� aquela marquise e procurar pelo mendigo. Ao mesmo tempo que queria ir eu achava aquilo uma loucura e tentei expulsar aquele pensamento da minha cabe�a. N�o consegui. Quando j� era meio-dia em ponto eu desci para a rua onde ele estava ontem de noite. Quando chego at� l� ele ainda parecia estar dormindo. Continuava sozinho, apesar de estar um pouco mais afastado, pois a farm�cia estava aberta. Hesitei por algum tempo mas acabei indo at� ele. Muitas pessoas passavam pela cal�ada e muitos carros cruzavam a rua. Quando cheguei bem perto o chamei: "Mo�o, voc� t� legal?". Poucos segundos depois ele se virou e me viu. Ficou olhando para mim interrogativamente por algum tempo at� que respondeu: "Ol� menina! Pensei que nem ia se lembrar do velho aqui", ele disse entre risos. Abaixei bem pr�xima a ele e disse: "� que... eu n�o consegui dormir direito essa noite. Pensei muito em voc� aqui, nessa situa��o e... bom, voc� j� almo�ou?". Ele respondeu que n�o, que n�o comeu nada desde ontem de noite. Sem pensar duas vezes eu perguntei: "Quer na minha casa? Podemos almo�ar juntos se n�o se importar...". Ele estranhou o pedido mas logo depois aceitou. Perguntou se meus pais iriam receb�-lo, mas eu disse que estar�amos sozinhos. Ele se levantou, jogou o cobertor no ch�o e veio ao meu lado. Conversamos pouco, apenas sobre o tempo e sobre a praia que devia estar cheia aquela hora. Nos apresentamos e ele disse que seu nome era Jorge. Na portaria pedi que ningu�m avisasse minha m�e da visita. Disse que aquele homem havia feito um grande favor e eu o convidei para ir at� minha casa. Quando finalmente entramos ele se surpreendeu: "Puxa menina, isso � um pal�cio. Voc� n�o deve nem ter vontade de sair daqui pra nada!". Sorri educadamente. Ela jamais imaginaria que para mim tudo aquilo podia parecer mais uma pris�o que um pal�cio. Perguntei se ele gostava de panquecas, a comida que minha m�e tinha deixado pronta. N�o gostamos muito de ter empregadas, apenas em ocasi�es especiais como uma festa. Ele encheu os olhos e disse que n�o comia nada parecido h� muitas d�cadas. Aproveitei ent�o para perguntar sua idade: "Tenho 62, menina. E voc�? Ainda n�o fez 19 fez?". Sorri meio sem gra�a e disse que j� tinha feito 19 h� quatro meses. Ele me acompanhou at� a cozinha enquanto preparava o almo�o. Depois fomos para a sala, pois ir�amos comer por ali mesmo, vendo tv. Nos sentamos no mesmo sof�, cada um com seu prato sobre uma almofada. Ele realmente estava com muita fome e engoliu o prato em segundos. Quando eu terminei fui levar a lou�a para a cozinha e voltei para conversarmos mais. Enquanto ele falava como havia chegado àquela situa��o eu fiquei reparando na roupa que usava. Era uma camisa de manga bem suja e manchada com alguma coisa podre, cujo odor n�o era t�o forte. Sua bermuda era bem rasgada nas laterais e tamb�m muito suja de terra. Quando ele terminou de contar sua hist�ria eu tomei coragem e disse o que havia sonhado naquela noite. � medida que eu ia narrando meu sonho ele n�o se mexia, a n�o ser pelo volume em sua bermuda que crescia cada vez mais enquanto eu ia avan�ando no meu relato. Terminei dizendo que havia acordado muito excitada e que foi isso que me impulsionou a ir at� ele. Fiquei na posi��o que estava, com minhas m�os la�adas sobre minha cal�a. Ap�s poucos segundos ele sorriu e olhou para sua bermuda e em seguida para mim, dizendo: "Bom, menina, n�o sei o que dizer... acho que voc� j� percebeu que eu t� sentindo o mesmo que voc� n�?". Ele foi se aproximando de mim e pegou nas minhas m�os. Suas m�os estavam t�o sujas quanto sua roupa, mas n�o me importei. Ele apertou minhas m�os entre as suas e aproximou sua boca da minha, bem lentamente, para ver minha rea��o. Eu apenas fiquei im�vel at� o momento que meus l�bios tocaram os dele. Tinha um gosto bem estranho seu beijo, n�o sei explica bem o que era, mas eu estava gostando. Senti que meu desejo estava prestes a se tornar realidade. Nossas l�nguas se enroscavam enquanto suas m�os tiravam minha camiseta. Estava sem suti� e seus dedos foram um a um percorrendo meus mamilos, fazendo carinho e provocando um tes�o que nunca havia sentido at� aquele dia. Nossos l�bios se separaram e ele sorriu para mim olhando nos meus olhos. Sorri de volta e me deitei no sof�. Ele veio por cima e deitado sobre mim desabotoou e puxou minha cal�a. Fiquei s� de calcinha por baixo dele. Seu pau afundava em minha barriga, por baixo da sua bermuda. Ele tirou sua camisa e jogou no ch�o. Me abra�ou bem forte e me deu um beijo bem demorado. Minhas m�os arranhavam suas costas e minhas pernas se enroscavam em torno das suas. Ele ent�o se levantou e tirou a bermuda. Apesar de j� estar velho exibia um pau ainda muito atraente. N�o era muito grande, mas latejava com muito tes�o. O mesmo tes�o que eu estava sentindo dentro de mim. Peguei em seu pau e massageei bem devagar entre minhas m�os. Enquanto isso ele agarrava meus seios, fazendo surgir um vulc�o de desejo dentro mim, ainda maior do que eu estava sentindo. Ele desceu ent�o suas m�os para minha calcinha e a tirou. Sua barba deslizava em minhas pernas à medida que minha calcinha era puxada pra baixo. Ele a jogou junto às suas roupas. Est�vamos agora sem mais nada al�m do tes�o que sent�amos. Fechei meus olhos, ele voltou a se deitar sobre mim e seu pau escorregava em minhas pernas. Me joguei ent�o no ch�o e o puxei junto, por cima de mim. Voltamos a nos beijar loucamente e senti seu pau encostar nos pelinhos da minha xaninha. Foi penetrando bem devagar at� me preencher toda com seu membro. Come�ou a acelerar, metendo cada vez mais forte. Segurava meus bra�os, que se estendiam sobre minha cabe�a e eu me excitava cada vez mais com ele me possuindo. Eu gemia bem baixinho. Sua barba percorria todo meu rosto e seu cheiro era ao mesmo tempo podre e provocante. Eu comecei a gritar de t�o excitada eu estava. Ficamos transando por horas, eu j� havia perdido totalmente a no��o do tempo. Quando ele sentiu que eu ia gozar ele voltou a me beijar. Sua l�ngua quase arrancava a minha. Era velho sim, mas seu pique era impressionante. Senti que ele tamb�m iria gozar, juntinho comigo. Alcancei o orgasmo e naquele instante senti seu leite se espalhar l� dentro de mim. Ap�s gozar seu pau latejou por v�rios minutos dentro da minha xana, jorrando em meu �tero todo o leite que ele guardava h� anos. Quando abri os olhos o vi sorrindo pra mim e sorri em retribui��o, mostrando que meu desejo estava saciado. Ele tirou seu pau do fundo da minha xana e o trouxe para fora aos poucos. Eu estava exausta. Tinha transado por quase duas horas quando olhei para o rel�gio. Me sentei no ch�o da sala e ele fez o mesmo. Depois chegou mais perto de mim e me beijou novamente. Em seguida ficamos abra�ados, um alisando os bra�os e as costas do outro. Por fim ele disse: "Voc� � uma anjinha menina. Minha anjinha sapeca". Eu sorri e olhei fundo nos seus olhos: "N�o quero que tenha sido s� esta tarde. Eu quero voc�, Jorge. Seja meu, s� meu". Nos beijamos novamente. N�o havia mais d�vidas, eu estava perdidamente apaixonada.

Esse dia foi marcante n�o apenas porque fiz amor com o homem que eu tanto desejava. Mas tamb�m porque naquela tarde de amor o Jorge deixou em mim uma semente do nosso desejo. Fiquei gr�vida de uma linda menina, que se chamar� M�nica. Desde aquele dia eu e o Jorge nos vemos todos os dias. Ele sempre vem almo�ar aqui em casa, de segunda a sexta, quando estou s�. E sempre ficamos horas e horas nos amando, deixando explodir nosso desejo. No in�cio da gravidez meus pais ficaram muito preocupados, tanto pelo beb� quanto pelo fato de eu ter transado sem camisinha. Para tranquiliz�-los disse que tinha sido s� daquela vez, mas a verdade � que eu e o Jorge nunca usamos preservativos, pois nunca conseguimos controlar nosso desejo quando nos encontramos. N�o sei se um dia terei coragem de dizer a todos quem � o homem que amo, o pai da minha filha. O Jorge por sua vez achou melhor deixar tudo assim, desde que n�o deix�ssemos de nos encontrar e nos amar em t�rridas tardes de amor. Ele nunca mais deixou de sorrir desde que me conheceu. E a M�nica manter� esse amor e esse desejo para sempre queimando em nossos cora��es.

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